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Exames positivos para a Covid voltam a crescer, mas secretário diz que momento não é de alarde

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Laboratórios particulares e farmácias em todo o Brasil vêm registrando aumento nos testes positivos para a Covid-19 nessas últimas semanas. Segundo os epidemiologistas, isso é um indício do risco de uma nova onda no país e deve servir de alerta.

O levantamento do Instituto Todos pela Saúde mostra que a taxa de exames positivos subiu de 3% para 17% em menos de um mês, o que representa um salto de mais de 500%.

O aumento de casos foi registrado principalmente no Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Já nas farmácias, o levantamento nacional mostra que os exames positivos voltaram ao patamar de dois dígitos. 

A nova realidade não deixa dúvidas de que a população, qualquer que seja a cidade, precisa retomar os cuidados a fim de evitar uma nova onda, ainda mais agora diante da descoberta de uma subvariante do coronavírus, que reascendeu o alerta sobre o risco de mais uma onda da covid-19. 

A nova mutação é a BQ.1, classificada como uma sublinhagem da variante ômicron. Segundo a Fiocruz, ela foi inicialmente encontrada no Amazonas, em outubro, mas já há registros nos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 

De acordo com infectologistas que acompanham os casos referentes à BQ.1,  a cepa pode estar associada ao aumento dos casos de covid-19 em diferentes países, como nos Estados Unidos e parte da Europa, pois tem mostrado elevada capacidade de transmissão comparada a outras linhagens do vírus.

O secretário Municipal de Saúde, Wagner Magesty, disse que as autoridades de saúde estão atentas a qualquer risco de uma nova onda, mas descartou alarde por causa da nova subvariante. 

Pará de Minas já ultrapassou a marca de 16 mil exames positivos para covid-19 desde o início da pandemia. Até o momento, foram 303 óbitos pela doença.  Com relação à vacinação, quase 90% do público-alvo recebeu a primeira dose. Já 85,62% receberam a segunda dose e mais de 61% receberam a dose de reforço. A quarta dose, também chamada de segundo reforço, destinada para pessoas com 40 anos ou mais e profissionais de saúde, foi aplicada em mais de 41% deste público. 

A orientação das autoridades de saúde é que as pessoas em atraso com a vacinação vão até os postos de saúde para completarem o esquema, pois este grupo está mais suscetível a ter uma forma mais grave da doença. 

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Reproduçãopixabay.com






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