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Doença de Chagas leva agentes de saúde a percorrer comunidades rurais

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A Secretaria Municipal de Saúde continua atuando no combate e prevenção da Doença de Chagas. Agentes de combate a endemias estão percorrendo algumas comunidades rurais para encontrar o vetor do protozoário, popularmente conhecido como barbeiro, e conscientizar os moradores dessas regiões sobre como evitar a presença dele na residência.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a Doença de Chagas é responsável pela morte de cerca de 4.500 pessoas por ano no Brasil. A maior parte dos casos está concentrada no Norte, com destaque para o estado do Amazonas.

Embora Minas Gerais não seja uma região de prevalência da enfermidade, o estado reúne condições para existência do barbeiro, e por aqui, a quantidade de notificações aumentou desde o início da pandemia.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em 2020, foram registrados mais de 16 mil diagnósticos da doença. No ano passado, o balanço foi superior a 37 mil pacientes.

Michael Alves de Carvalho, um dos agentes envolvidos no trabalho de prevenção, diz que existem três tipos de barbeiros, mas somente o que se alimenta de sangue tem potencial para transmitir a doença. 

Outro agente de endemias envolvido na ação, José Wellington Ferreira, explica que os barbeiros se abrigam próximos à fonte de alimento e não gostam de locais com muita luminosidade. Ao JM, ele deu alguns exemplos de onde esses insetos podem ficar dentro de casa. 

A transmissão do protozoário causador da Doença de Chagas se dá pelas fezes que o barbeiro deposita sobre a pele da pessoa, enquanto suga o sangue. Geralmente, a picada provoca coceira e esse ato facilita a penetração pelo local da picada.

Também é possível ocorrer a contaminação pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou através de feridas ou cortes recentes existentes na pele. Por isso, entre as ações de prevenção, especialistas recomendam a limpeza da casa e de áreas onde se acumulam lenhas, entre outros objetos que podem abrigar o barbeiro.

Existem duas fases da doença: crônica e aguda. Na primeira, muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a vida, sem apresentar nenhuma manifestação. Já a fase aguda tem como principais sintomas: febre, mal estar, falta de apetite, inchaços localizados na pálpebra ou em outras partes do corpo, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos. Em crianças, a fase aguda pode se agravar e levar à morte. 

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM







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