Depois do recesso, alunos das redes estadual e municipal de Pará de Minas retomaram hoje as atividades pedagógicas do segundo semestre do ano letivo.
Apesar da autorização para a volta dos alunos às salas de aula, os sindicatos que representam os trabalhadores da rede estadual e rede municipal de ensino mantém a realização da greve sanitária por não concordarem com o retorno presencial.
Através deste movimento, os profissionais continuarão prestando o serviço educacional, porém, no modelo à distância. Eles entendem que o ambiente ainda não é seguro e classificam a decisão como uma medida de prevenção à saúde dos educadores, alunos e suas famílias.
Em Pará de Minas, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Tânia Leite, disse que a categoria voltará para as salas de aula assim que houver a vacinação da segunda dose e, de preferência, com a ampla cobertura vacinal do restante da população.
A sindicalista ainda questionou a eficácia do modelo híbrido, adotado para o retorno presencial. Segundo ela, os alunos que optarem por continuar acompanhando as aulas remotas poderão ser prejudicados.
Tânia Leite acredita que até mesmo os alunos que optarem por retornar às salas de aula serão prejudicados. Ela, inclusive, dá um exemplo:
Apesar das observações da sindicalista, a Secretaria Municipal de Educação descarta qualquer prejuízo no processo de aprendizagem e garante que o ensino híbrido vai atender todas as demandas educacionais dos alunos, especialmente daqueles que não optarem pelas aulas presenciais.
Vale lembrar que somente comparecerão às atividades em sala de aula os estudantes cujos pais autorizarem o retorno. Ainda não há previsão de quando os servidores das redes estadual e municipal encerrarão a greve sanitária. Já no sistema de ensino particular, cada escola estruturou uma programação para o retorno das aulas presenciais, também adotando o modelo híbrido.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação
