Fruto típico do Cerrado, o Pequi, está em sua temporada de colheita. Nas ruas já é possível encontrar vendedores comercializando as bandejas com a iguaria que é amada por muitos paraminenses.
Também há quem não goste de pequi, na maioria dos casos devido ao cheiro forte que é exalado pelo fruto, ou pelo risco de se ferir com os espinhos que ficam bem a baixo da polpa.
Mas quem gosta, gosta muito, e isso se comprova no alto consumo entre os meses de novembro e janeiro. Quem aproveita a temporada para dar um incremento ao orçamento familiar é Arlete Jesus dos Santos, que leva para o mercado a colheita feita pelo marido nos diversos pequizeiros existentes nas cidades da região.
Em conversa com o JM Arlete contou que vende pequi há 5 anos e, na hora de negociar o fruto, acaba dando dicas da utilização dele na culinária, própria da nossa região:
Alerte conta que, além da versatilidade do pequi na culinária, ele também é um alimento que pode ser estocado com facilidade, já que congelado pode ser guardado por até 1 ano. Além disso o fruto traz benefícios à saúde. De acordo com Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN) a polpa do pequi tem o dobro de vitamina C de uma laranja e é rico também em vitaminas A, E e carotenóides.
Estes componentes tornam o alimento um aliado no combate ao envelhecimento e na prevenção às doenças associadas à visão. E os benefícios vão além: sua amêndoa do pequi é utilizada na fabricação de um óleo que possui ação anti-inflamatória, cicatrizante e gastroprotetora. Em Pará de Minas é possível adquirir o fruto pelo preço médio de R$5,00 o quilo.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM