A confirmação da morte por coronavírus de dois idosos que viviam em uma casa de repouso no interior de Santa Catarina, chamou atenção para a importância das pessoas reforçarem os cuidados nessas entidades. Além das duas vítimas fatais, o mesmo asilo registrou outras sete pessoas infectadas, sendo seis idosos e um funcionário.
Agora, eles estão em regime de isolamento para recuperação da doença respiratória e, ao mesmo tempo, evitar a disseminação do vírus. O fato ganhou destaque nacional, já que os lares de idosos abrigam grande número de pessoas que fazem parte do grupo de risco, por isso, devem cumprir todas as determinações das autoridades de saúde para proteger seus assistidos.
Em Pará de Minas, existe a Cidade Ozanan, entidade mantida pela Sociedade São Vicente de Paulo que, atualmente, atende a 53 idosos. O JM conversou com o presidente Sebastião de Oliveira Gonzaga para saber o que a entidade tem feito para garantir a saúde de seus internos e funcionários.
Conforme nós já divulgamos, a primeira medida foi a proibição de visitas de familiares. Essa restrição terá validade até 13 de abril, com possibilidade de ser descartada. Atualmente, a entrada na Cidade Ozanan só é permitida para funcionários e profissionais da áreas de saúde e segurança pública.
Outras medidas de segurança também foram tomadas na área interna, especialmente na convivência entre os idosos. O presidente Sebastião Gonzaga traz mais detalhes.
O presidente da Cidade Ozanan espera que a ameaça do coronavírus passe em breve e que a rotina no lar dos idosos volte à normalidade em pouco tempo.
Com relação aos mantimentos, Sebastião Gonzaga disse que a população tem contribuído com doações, mas ele também chama atenção para a importância da solidariedade:
A Cidade Ozanan oferece aos idosos uma estrutura completa de alimentação e assistência, com fisioterapeuta, assistente social, nutricionista, psicólogo e médicos. Quem se interessar em ajudar a entidade com doações, pode entrar em contato pelo telefone 3236 7106.
