Depois de um período conturbado, marcado principalmente pelos desafios da disparada dos insumos, a avicultura mineira retoma o fôlego. A informação é de Antônio Carlos Vasconcelos Costa, presidente do Conselho Diretor da Associação dos Avicultores de Minas Gerais – Avimig.
Em visita a Pará de Minas, motivada pela realização da Festa do Frango e do Suíno, o dirigente da entidade afirmou que a solidez da avicultura desenvolvida em Minas Gerais foi o que manteve o setor de pé.
A alta dos insumos, sobretudo milho e soja, se acentuou no auge da pandemia, provocando reflexos negativos para a atividade, que não conseguiu repassar os custos para o consumidor final.
Mas aos poucos a situação vai se amenizando e os produtores têm conseguido equilibrar as contas, na expectativa de fechar o ano com lucros. A popularidade da carne de frango e dos ovos ajudou bastante, segundo Antônio Carlos:
Quanto ao crescimento da avicultura mineira no cenário nacional, o presidente da Avimig afirmou que continuará acontecendo em ritmo mais lento que outras regiões. Falta área física por aqui para o plantio de mais grãos e o setor costuma acompanhar a agricultura. Minas Gerais detém 7,4% da produção nacional. O Sul do Brasil é a região mais próspera da avicultura:
A avicultura brasileira gera 4 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo que no estado de Minas, o setor emprega 360 mil trabalhadores. O presidente da Avimig foi o anfitrião do Jantar do Clube do Galo Mineiro, realizado em Pará de Minas. O evento é itinerante e sempre é trazido para o município quando ocorre a Festa do Frango e do Suíno.
Neste ano, o Jantar do Galo atraiu perto de 400 convidados, entre empresários do setor, produtores homenageados e parceiros. É um espaço para troca de experiências e homenagens aos que mais se destacam nos diversos setores ligados à avicultura.
Fotos- Prefeitura Municipal de Pará de Minas/divulgação
