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Gasolina está chegando a R$6,00 em Pará de Minas: consumidores assombrados

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Após os consecutivos reajustes praticados pela Petrobras desde o início do ano, o litro da gasolina nos postos de combustíveis de Pará de Minas está chegando aos R$ 6,00.

A alta do combustível não é situação exclusiva da cidade já que, segundo monitoramento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a elevação ocorre em todo o país, tanto na gasolina quanto nos preços do etanol e óleo diesel.

Apesar desse número impactante, que tem influência direta no orçamento de muitas famílias, em Pará de Minas a gasolina continua sendo a queridinha dos motoristas na hora do abastecimento. Essa situação foi constatada pelo Jornal da Manhã durante apuração junto aos postos de combustíveis do município.

Em alguns estabelecimentos, tem dias que a procura pela gasolina chega a ser três vezes maior que a do etanol, cujo preço tem variado entre R$ 4,25 e R$ 4,49 o litro.

Para Ricardo Praxedes, proprietário do Posto One Plus, uma das explicações para esse cenário é que, atualmente, a gasolina está mais vantajosa que o álcool. Em conversa conosco, ele explicou o motivo dessa vantagem e como os motoristas podem considerá-la na hora de abastecer.

Praxedes também detalhou como funciona a precificação dos combustíveis após os reajustes feitos pela Petrobras. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o aumento ou a redução de preços não chega aos postos da mesma forma que é anunciado pela gigante nacional. 

A grande esperança dos empresários e clientes para a redução dos preços, principalmente a gasolina, era a redução do dólar, pois a cotação internacional do petróleo é levada em consideração na política de preços da Petrobras.

Mas apesar da desvalorização da moeda norte americana, o que aconteceu no país foi exatamente o contrário. Levantamento da ANP mostra que o litro da gasolina comum nas bombas avançou mais de 28%, passando de R$ 4,42 para R$ 5,67 entre as semanas de 11 a 17 de abril  e de 2 a 6 de junho. Nesse mesmo período, o dólar recuou 9,73%. 

Especialistas alegam que o cenário de alta se manteve, pois o valor final ofertado ao consumidor depende de diferentes fatores ligados à cadeia de produção de combustível, como impostos federais e estaduais, frete, entre outros custos.

Foto: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM






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