O secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty, concedeu entrevista ao Jornal da Manhã esclarecendo melhor seu posicionamento a respeito do tratamento precoce contra a covid-19.
Ele chegou a fazer uma abordagem rápida durante reunião do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, mas a falta de detalhes fez com que muitos interpretassem que seu posicionamento seria contrário.
Magesty reafirma que o município de Pará de Minas continua seguindo rigorosamente os protocolos definidos pelo Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais e eles não preveem o tratamento precoce.
No entanto, a decisão de fazer uso dos medicamentos que compõem a cesta do tratamento precoce fica a critério dos médicos:
Segundo o secretário, todas as possibilidades precisam ser bem avaliadas, começando pelo embasamento legal e científico, para não colocar em risco os pacientes. Mas ele adverte que é preciso ponderação na busca de alternativas:
O secretário informou também que os protocolos precoces, além de gerar muitas polêmicas, têm provocado embates judiciais:
O tratamento precoce defendido pelo movimento denominado “Médicos pela Vida” consiste no uso imediato de medicamentos para reduzir o número de pacientes que progridem para fases mais graves da doença. Entre as drogas recomendadas estão ivermectina, azitromicina e hidroxicloroquina, todas com ação antiviral.
Entusiasmado com essa possibilidade, o médico Antônio Silva Mendes, proprietário da Clínica Digma, manifestou interesse de conversar com Wagner Magesty a respeito. O secretário se coloca à disposição dele e de tantos outros que queiram participar.
Foto: Eduardo Franco/Rádio Santa Cruz FM