Os pombos continuam desencadeando uma série de problemas no centro de Pará de Minas. Na Praça Torquato de Almeida, por exemplo, onde as aves estão mais concentradas, as reclamações são muitas.
Além do risco em relação à transmissão de doenças, as aves têm danificado os imóveis daquela região, comprometendo fachadas, encanamentos e a própria limpeza dos ambientes.
A Casa da Cultura, por exemplo, que é um dos maiores patrimônios históricos do município, se tornou um imenso poleiro de pombos que permanecem no telhado e nas sacadas, causando muitos danos.
Essa realidade deixa frustrados os frequentadores e funcionários da Casa da Cultura. A assessora da Secretaria Municipal de Cultura, Isabel Faria, falou da situação ao JM afirmando que ela tem tirado a paz de quem cuida da manutenção daquele prédio:
Como é difícil controlar a praga, a Secretaria de Cultura está adotando uma alternativa para tentar, pelo menos, afastar as aves. Estão sendo utilizadas estátuas de corujas, feitas em gesso, que foram colocadas no alto do prédio. Como a coruja é um predador natural de pombos e outros pássaros menores a expectativa é que, ao se deparar com as réplicas da ave de rapina, os invasores se distanciem da Casa da Cultura.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas
