Inaugurado ontem o sistema de videomonitoramento de Pará de Minas, popularmente chamado de Olho Vivo.
O evento contou com a presença de autoridades e lideranças que acompanharam a ativação do sistema na sala de monitoramento montada no quartel da 19ª Companhia Independente de Polícia Militar.
Chamou atenção o elevado grau de detalhamento das câmeras instaladas em pontos estratégicos da cidade, com imagens de alta definição.
Para o comandante da 19ª Cia, Tenente Coronel Geraldo Elias Araújo, o Olho Vivo refletirá em maior agilidade no atendimento às ocorrências, além de ajudar na identificação de veículos furtados e de criminosos em fuga.
Os benefícios do sistema vão além da garantia de segurança para a população. Segundo o prefeito Elias Diniz, as imagens captadas poderão, inclusive, subsidiar a gestão do trânsito, do transporte e de outros serviços públicos.
Como se sabe, os equipamentos começaram a ser instalados e testados na cidade em agosto de 2020. Só agora, um ano e três meses depois, o sistema foi colocado em operação definitiva com o funcionamento de 43 câmeras e a perspectiva de mais 15 até o fim do ano, tudo com recursos do município. O prefeito justificou a demora pela necessidade de configuração e homologação de todos os equipamentos.
Elias também falou do desejo de dobrar o número de câmeras em 2022. Para isso ele pretende conseguir recursos federais e o apoio pode vir através de emendas parlamentares do deputado Federal Diego Andrade, que também esteve presente na cerimônia. Líder da bancada mineira no Congresso Nacional, o deputado declarou que tem trabalhado muito e firmado parcerias para que seja liberado maior volume de recursos para investimentos na segurança de Minas Gerais.
O presidente da Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam), Milton Henriques Guimarães, também acompanhou a inauguração do sistema Olho Vivo. O presidente comemorou a conquista que, segundo ele, já era uma reivindicação antiga dos lojistas e da própria entidade.
O sistema instalado em Pará de Minas é dotado de Inteligência Artificial e tem potencial, inclusive, para operar ferramentas de reconhecimento facial, podendo ajudar na identificação de infratores e criminosos fugitivos. Esta função, porém, ainda não foi habilitada.