A decisão da Prefeitura de Pará de Minas em aderir ao Plano Minas Consciente foi o principal assunto da reunião do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, realizada ontem à tarde. A medida gerou grande repercussão na cidade, principalmente no meio empresarial, diante da apreensão de um novo fechamento do comércio lojista e outras empresas e entidades.
Como se sabe, o Ministério Público de Minas Gerais exigiu que todos os municípios cumpram à risca as medidas governamentais e como a ação proposta recebeu um pedido de liminar, o caminho é a adesão coletiva. Acontece que o fantasma dessa adesão está no rigor das medidas do Minas Consciente, que determina medidas de prevenção sem levar em conta a diferente realidade dos municípios.
Pelo atual plano, Pará de Minas que tem uma situação de risco moderado seria altamente prejudicada. Mas, como deixou claro o prefeito Elias Diniz, não é possível contrariar a lei, daí a obrigatoriedade da adesão. A esperança está na promessa do governo estadual em modificar o conjunto de medidas, conciliando as necessidades da saúde com o desenvolvimento econômico:
O procurador jurídico Hernando Fernandes da Silva confirmou a obrigatoriedade de adesão ao Minas Consciente anunciando, inclusive, que como Pará de Minas tem servido de referência no estado, vários municípios seguiram o caminho:
O presidente da CDL Pará de Minas, Milton Ferreira de Oliveira, manifestou preocupação diante da incerteza das medidas governamentais:
Já o presidente da Ascipam, José Misael de Almeida, se mostrou confiante no novo Minas Consciente. Ele participou de uma live do governador Romau Zema junto às associações empresariais e ficou aliviado com o que ouviu:
A expectativa agora se volta para o dia 29 de julho quando serão apresentadas as modificações no Minas Consciente.
Foto: Arquivo Rádio Santa Cruz FM