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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Novidade no polêmico caso que marcou o desmatamento da Trilha do Carrapato

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O promotor Delano Azevêdo, titular da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Pará de Minas, voltou a se manifestar sobre o desmatamento dos 28 hectares da Fazenda dos Maias, terreno mais conhecido como Trilha do Carrapato. O caso gerou grande polêmica e comoção na cidade, diante do corte de várias árvores em uma área protegida pela Lei da Mata Atlântica.

Houve intervenção da Polícia Ambiental e proibição da prefeitura para a continuação dos serviços contratados pela empresa proprietária do imóvel. 
O Ministério Público também agiu rápido e depois de avaliar a situação ingressou uma ação civil pública contra a empresa e o Instituto Estadual de Florestas (IEF), que foi quem forneceu o licenciamento.

Na ação civil, além das penalidades, o promotor está pedindo o pagamento de uma multa no valor de R$500 mil, mas ele admite a possibilidade de um acordo e fez esta manifestação em suas redes sociais. Doutor Delano declarou que estará sempre aberto ao diálogo, sem deixar de lado o interesse coletivo inalienável que a questão envolve.

Ele vê com simpatia a intenção da prefeitura em transformar a área em um Santuário Ecológico e acredita que se isso acontecer a exuberância da área será mantida. 
A preservação da mata não comprometeria uma eventual implantação de um loteamento na área, uma vez que a propriedade é enorme, possuindo 308 hectares. 

Diante desta alternativa locacional, o promotor acredita na possibilidade de uma solução consensual que, inclusive, poderia minimizar prejuízos financeiros para a empresa diante de uma possível desapropriação de parte do imóvel. Nem a Prefeitura de Pará de Minas nem a Embraurb voltaram a se manifestar sobre o caso que sacudiu a cidade nas últimas semanas, sobretudo os ativistas ambientais.

Como se sabe, a Embraurb desmatou 23 hectares a partir de um licenciamento obtido junto ao IEF da cidade de Oliveira. A constatação de que o pedido de desmatamento foi realocado para lá levantou suspeitas de pressão política, mas o órgão ainda não se manifestou.

A Embraurb nega desrespeito à legislação e em nota divulgada nesta semana informou que assume o compromisso de reflorestar a área, com o plantio de 25 mil mudas de árvores, o que auxiliará na compensação das que serão suprimidas. 
Também foi apresentado na nota que a empresa pretende respeitar o clamor e os anseios da população de Pará de Minas.







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