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Taxa Selic vai subir de novo – consumidor precisa ficar atento aos passos financeiros

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Depois de chegar aos 4,25% ao ano a Selic, considerada a taxa básica de juros da economia nacional, pode sofrer mais um reajuste na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. Especialistas preveem que o grupo dará um aumento de 0,75%, elevando-a para 5%.

Se as previsões se confirmarem será o quarto aumento consecutivo da taxa de juros neste ano. O objetivo do Copom com essas elevações é controlar a inflação e evitar situações que comprometam mais a economia brasileira, como a desvalorização do real e a redução do poder de compra da população.

Mas para o bolso do consumidor o que, de fato, significa esse aumento da Selic?  Essa é uma pergunta que tem sido feita por muitas famílias que já não aguentam mais notícias sobre aumento de preços ou taxas, já que o orçamento está cada vez mais apertado.

Para saber mais do assunto e responder a essa questão, o Jornal da Manhã conversou com o economista Ruperto Vega, que também é o diretor da Escola Sesi/Senai em Pará de Minas.

Ruperto reforçou o objetivo do Copom em aumentar a taxa de juros, que é justamente reduzir a inflação e consequentemente os valores dos produtos básicos para os brasileiros.

Contudo, por se tratar do indicador básico de juros, o reajuste da Selic terá influência nas operações financeiras e aí vale o cuidadoo,principalmente na hora de contrair empréstimos.

Se por um lado a Selic vai influenciar nos empréstimos e financiamentos, por outro ela terá um impacto positivo nos investimentos, sobretudo de renda fixa. 

Os efeitos da alta da taxa de juros não são sentidos de um dia para o outro. Demanda um pouco de tempo, portanto, o economista orienta as famílias a manter um consumo consciente e sempre acompanhar as contas para evitar aquele velho ditado do “olho maior que a barriga”.

As reuniões do Copom são realizadas a cada 45 dias, sendo que a próxima está prevista para o início de agosto. Para saber mais sobre os encontros do grupo e a política monetária do Banco Central, o cidadão pode acessar o site bcb.gov.br.

Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM






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