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Escolas de Pará de Minas se preparam para os desafios do Trilhas de Futuro

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A partir de março, cerca de 400 estudantes estarão frequentando os nove cursos técnicos do Trilhas de Futuro em Pará de Minas. É a maior quantidade já registrada no município de cursos e alunos participantes do programa Estadual.

A estatística é positiva, mas também é encarada como um desafio para as instituições de ensino no que se refere à retenção dos estudantes até a conclusão de cada curso. 

Por mais que um curso técnico seja uma oportunidade de crescimento profissional e ingresso no mercado de trabalho, a modalidade ainda enfrenta resistência em parte do país. No início, as turmas estão animadas e esperançosas, mas ao longo da disciplina, as salas vão ficando mais vazias.

Uma pesquisa recente do Instituto Insper mostrou que apenas 40% dos alunos que entram num ensino técnico conseguem se formar. No caso do Trilhas, por exemplo, uma das preocupações dos gestores é com relação ao público contemplado, que é uma faixa etária mais nova, cuja boa parte ainda está em dúvida sobre o que quer seguir no campo profissional. 

No Senai em Pará de Minas, escola referência regional na oferta de cursos técnicos, a supervisora pedagógica, Fernanda Dieila Pereira Soares, diz que o índice de evasão em 2023 foi baixo, de 17,58%. Mas isso se deve a um esforço constante da equipe e de metodologias que colocam o aluno como centro de todo processo de aprendizagem.

Sobre os fatores para a evasão dos alunos, a supervisora pedagógica citou os três principais.
Além das metodologias citadas, Fernanda Soares acredita que um dos motivos para Pará de Minas ter tanta procura por cursos técnicos e uma taxa de evasão pequena é que a cidade é um celeiro de mão de obra qualificada e as empresas estão dando oportunidades.
No Brasil, apesar de haver muitas oportunidades gratuitas, como o Trilhas de Futuro, por exemplo, o ensino profissionalizante ainda caminha a passos lentos. Cerca de 11% dos jovens entre 15 e 24 anos fizeram algum curso técnico em 2023. O percentual é inferior à média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que varia de 35%, entre os estudantes de 15 a 19 anos, a 65%, entre quem tem de 20 a 24 anos.

Foto: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM






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