Animais de grande porte circulando livremente por ruas, avenidas e até rodovias que cortam Pará de Minas continuam gerando preocupação para os motoristas e sem previsão de captura pelo poder público.
O problema, inclusive, parece aumentar de tamanho a cada semana. A redação do Jornal da Manhã tem recebido inúmeras fotos e vídeos, mostrando quatro cavalos atravessando a BR-352, próximo ao bairro Santos Dumont, em um trecho bastante movimentado ao longo do dia.
Nas redes sociais, cenas de animais soltos em espaços públicos na cidade também estão se multiplicando em diferentes perfis. Na semana passada, três cavalos foram flagrados próximo ao posto Stop Shop, no início da avenida Ovídio de Abreu.
O receio dos paraminenses é pelo risco de acidentes envolvendo os animais, como aconteceu na última sexta-feira, na BR-352, em Abaeté, quando um motociclista de 35 anos morreu após atropelar dois cavalos na rodovia. Os animais também foram a óbito.
Outro motivo de preocupação é que, no momento, a Secretaria Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente não está recolhendo os animais das vias públicas. Conforme o próprio Jornal da Manhã já divulgou, a pasta não conta com um veículo apropriado para fazer o serviço e também não há licitação aberta com esta finalidade.
Diante de novas reclamações e do aparente aumento do número de animais circulando pelas ruas, nós voltamos a solicitar informações da secretaria a respeito do recolhimento, e a resposta foi que um processo licitatório está sendo providenciado para a compra de uma carretinha adaptada para reboque, que será utilizada no transporte de animais de grande porte.
A pasta ainda destacou que é proibida, pelo Código de Posturas Municipais, a criação desses animais no perímetro urbano. Sendo identificados, os proprietários por esses animais estão sujeitos a multas.
Vale destacar que, quando a prefeitura faz o recolhimento do animal de grande porte, ele fica no Centro de Controle Populacional (CCP), no bairro João Paulo II, por 10 dias, período que o proprietário tem para resgatá-lo. Depois, o animal pode ser doado.
E a gente lembra, também, que nos casos em que há acidentes de trânsito envolvendo um cavalo ou vaca, por exemplo, se o tutor for identificado será responsabilizado com base na legislação.
Foto: Reprodução Redes Sociais
