Voluntários responsáveis pela organização da Gincana Nossa Senhora Auxiliadora (Ginsa) estão ansiosos para saber se poderão realizar o evento que já se tornou tradicional em Pará de Minas no início de cada ano, reunindo centenas de crianças e adolescentes.
Com o cancelamento de grandes festas ao redor do país, como a queima de fogos do réveillon do Rio de Janeiro e até mesmo o carnaval carioca, muita gente teme que os eventos menores sigam a onda de cancelamentos por causa da Covid-19.
E é justamente essa a preocupação do coordenador da Ginsa, Geraldo Machado. Já existe uma expectativa para a realização da gincana, que estará na 13ª edição.
Com corrida rústica, trilha de bicicletas e muitas palestras, o evento reúne um público muito diversificado envolvendo esporte, cultura, cidadania e religiosidade.
Pronto para iniciar os preparativos, Geraldo tem buscado informações na Prefeitura e no Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, para avaliar a possibilidade de realização.
Como a Ginsa acontece no período de férias escolares, a organização ainda não sabe muito bem como a programação acontecerá, visto que a paralisação das escolas e o descontrole do ano letivo não garantem que haverá férias em janeiro como de costume.
Geraldo reforça o objetivo da gincana que tem sido muito bem avaliada nos 12 anos de sua realização.
O coordenador garante que está acompanhando a evolução da pandemia em Minas Gerais e também as decisões tomadas em relação às medidas de flexibilização. Ele torce para que o município tenha condições favoráveis de autorizar a gincana. Caso isso aconteça, as inscrições serão abertas em dezembro.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM