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Especialistas desaconselham exames para apurar circunstâncias da morte da capivara que vivia no Bariri

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A morte da capivara que vivia no Parque dos Lagos, ao lado do Bariri, no bairro São José, foi um dos principais assuntos de Pará de Minas ontem. Ela foi encontrada logo cedo e o fato revoltou muitas pessoas.

As imagens mostram o animal com a cabeça debaixo d’água e as patas para cima. A principal suspeita é que a capivara tenha sido atacada por cães de grande porte, uma vez que ela apresentava vários ferimentos no corpo.

O fato é que a morte dela causou comoção na cidade, uma vez que ela se tornou uma espécie de mascote. A vereadora Camila Mão Amiga, ativista da causa animal, foi uma das primeiras a manifestar seu pesar.

Ela, inclusive, chegou a conversar com autoridades e defensores dos animais em busca de uma resposta:

Segundo nota divulgada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o corpo da capivara estava flutuando, quando foi encontrado.. O animal apresentava lacerações em vários pontos do corpo atribuídas a mordidas de cães. No exame externo, não foi encontrado nenhum sinal  que indicasse o uso de arma de fogo ou de um instrumento de perfuração. 

Outra hipótese considerada improvável pela Secretaria é a morte por envenenamento, porque não foram encontrados vestígios de produtos tóxicos ou outros animais mortos com suspeitas de contaminação na região. 

A Secretaria de Meio Ambiente consultou especialistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de Lavras (UFLA)  e  do Centro Universitário UNA sobre a viabilidade da realização de exames para identificar a causa da morte, mas foi desaconselhada  devido ao avançado estado de decomposição do animal. 

Ainda segundo a nota, a pasta destaca que todo animal silvestre merece respeito no ambiente em que vive, podendo ser visto, admirado e fotografado à distância, sem qualquer contato físico. 

A invasão do espaço pode gerar o comportamento de autodefesa do animal e ele pode partir para o ataque. Por natureza, a capivara precisa estar sem condição de fuga para poder atacar. Sempre que pode, ela foge e não ataca.

Fotos: Prefeitura Municipal de Pará de Minas e Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM





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