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Dia do Trabalho foi marcado por festas e reflexões sobre o futuro do mercado

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O feriado comemorativo ao 1º de maio proporcionou descanso para a maior parte das classes trabalhadoras, principalmente pela coincidência de ter caído na segunda-feira, fazendo com que muita gente aproveitasse o fim de semana prolongado.

Pará de Minas viveu um dia tranquilo, com poucas festividades. A programação foi aberta às 7 da manhã, com uma missa em ação de graças celebrada no Santuário Nossa Senhora da Piedade, pelo Padre Marcos Antônio Rocha. Ele dedicou a homilia à história de luta dos trabalhadores, marcada principalmente pela rebelião que aconteceu nos Estados Unidos em 1886.

Já no setor industrial apenas a Siderúrgica Alterosa manteve a tradição de reunir seus funcionários para o evento comemorativo, que foi aberto com uma missa celebrada pelo Padre Dênis Dutra Marques, que é vigário no Patronato. Falando para os mais de 400 trabalhadores presentes, ele destacou a importância do trabalho para o desenvolvimento do mundo e do ser humano em si:

Depois da missa, os funcionários da Alterosa participaram da confraternização e dos sorteios. Neste ano, a empresa sorteou 20 cheques no valor de R$500,00 cada.Também foi eleito o Operário Padrão, que recebeu como presente um televisor de 43 polegadas. Erivaldo Ferreira da Silva tem 33 anos de casa e ficou muito feliz com a homenagem:

O diretor da Alterosa, André Paiva, também falou ao Jornal da Manhã. Segundo ele, a festa do trabalhador sempre foi preparada com muito entusiasmo pela empresa e só deixou de acontecer durante a pandemia:

No Clube Ascipam, que fica no bairro Castelo Branco, a festa do trabalhador também foi mantida com muitas atrações ao longo do dia. O público presente era constituído por associados, que levaram seus familiares. O coordenador do clube, Ivan Franco, falou conosco:

Mas o Dia do Trabalho também inspirou reflexões sobre as rápidas mudanças que vem acontecendo no mercado e os desafios que os profissionais vão enfrentar em busca de melhores oportunidades. O Jornal da Manhã ouviu especialistas e trabalhadores em geral e a pergunta clássica que sempre vem à tona quando o assunto está voltado para as transformações é a seguinte: Onde você imagina que estará profissionalmente daqui a cinco anos?

Para muitos trabalhadores, a resposta não depende somente do esforço pessoal e sim da temperatura do mercado nesse período. Fica o alerta – a previsão de especialistas é de mudanças profundas nos próximos cinco anos, capazes de desestabilizar milhões de empregos.

Ao mesmo tempo em que novas tecnologias e a pauta ambiental podem criar 69 milhões de vagas qualificadas, outras 83 milhões de vagas devem deixar de existir. Por isso, um número incontável de trabalhadores precisará de qualificação ou requalificação para encontrar vaga ou se manter nela.

No Brasil, um dos setores que mais passará por grandes transformações, segundo especialistas, é o agronegócio. Os profissionais que já atuam na área precisam se atualizar, ao mesmo tempo em que os empregadores terão que lutar mais para conseguir mão de obra qualificada.

Um operador de trator, por exemplo, vai precisar de conhecimentos digitais, de automação e de sistema GPS porque a agricultura será cada vez mais tecnológica. Segundo o relatório Futuro do Trabalho, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, outra fase dos estudos que estão em desenvolvimento também destaca que os profissionais com mais chances de prosperar nas empresas precisam ter habilidades especiais.

E quais são elas? Segundo os especialistas, o trabalhador que vai permanecer no mercado precisa ter pensamento analítico, criatividade, resiliência, agilidade, curiosidade, atenção aos detalhes, liderança, influência social e, acima de tudo, controle de qualidade.

Por isso, o relatório afirma que 60% da atual força de trabalho precisará de treinamento até 2027, mas só metade deve, de fato, ter acesso à capacidade adequada. Os estudos feitos pelo Fórum Econômico Mundial também mostram as profissões com potencial de crescimento: mecânicos e reparadores de máquinas, profissionais de desenvolvimento de negócios, operários de construção em estrutura metálica, professores universitários, professores de educação especializada, engenheiros eletrotécnicos, trabalhadores de chapas e estruturas metálicas, moldadores e soldadores.

Já as profissões que devem diminuir são: caixas de banco e funcionários relacionados, funcionários dos Correios, caixas e cobradores, escriturários de entrada de dados, secretários administrativos e executivos, assistentes de registro de produtos e estoque, escriturários de contabilidade, legisladores e oficiais judiciários, atendentes estatísticos, financeiros e de seguros, vendedores de porta em porta, ambulantes e trabalhadores relacionados.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM




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