Com 31 anos no mercado, a Plena Alimentos diversificou mais o seu ramo de atuação e entrou na concorrência da comida para pets, com investimento de R$25 milhões de reais. O diretor comercial Roberto Oliveira, explica que indiretamente ela já participava desse mercado, fornecendo matéria-prima. Com a consolidação e crescimento do segmento pet no Brasil, a empresa viu uma oportunidade de aproveitar sua matéria-prima.
A fábrica foi instalada em Paraíso do Tocantis, no estado de Tocantis, e nesta fase inicial vai operar com os snacks naturais, que são as gerações dos subprodutos do osso, do esôfago, da bexiga e da orelha. A produção atual representa apenas 25% da capacidade dela e tem empregado 90 trabalhadores. A expectativa do grupo é muito boa, segundo Roberto Oliveira, porque o mercado de comida para pets está em revolução e consolidação, tendo muito espaço para crescer.
E as projeções de faturamento são ainda maiores. Em 2020, a Plena faturou quase R$1,9 bilhão. Em 2021, foram R$2,6 bilhões e para 2022 a meta é chegar aos R$3 bilhões. O diretor comercial diz que a prospecção do grupo é de aumentar o faturamento em R$400 milhões por ano e os planos passam por novas fases de expansão.
A Plena Alimentos nasceu de um açougue, através de um projeto de três sócios – o paraminense Dênio Altivo de Oliveira e os irmãos Cláudio Ney e Marcos Faria Maia. Depois do açougue veio o frigorífico, para sustentar a rede varejista, e mais tarde a indústria. A Plena Alimentos é o braço frigorífico do grupo, responsável pelo abate, desossa, processamento e distribuição de toda a carne.
São duas unidades em Minas Gerais, uma em Goiás e outra em Tocantins. Mas o grupo ainda tem o braço agropecuário, em Goiás, que é o maior confinamento da América Latina, com capacidade para 180 mil bois por ano. Existe também a Agropecuária Grande Lago Minas, na cidade de Igaratinga, além de outro negócio de armazenagem logística, com três unidades mineiras.
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