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A dengue pode ter causado mais quatro mortes na cidade: médicos alertam para a necessidade de monitoramento das plaquetas

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A suspeita de mais quatro mortes causadas pela dengue em Pará de Minas – três adultos e uma criança – devido ao baixo número de plaquetas, levou a comunidade médica a reforçar o alerta sobre a necessidade do monitoramento da doença.

Com os casos de dengue e chikungunya em alta na cidade, assim como no país, a prevenção contra as doenças é a medida mais assertiva. Mas nas situações em que as pessoas já foram picadas pelo mosquito Aedes aegypti, o aconselhamento dos médicos é o tratamento eficaz.

O alerta mais importante para quem contraiu o vírus é o monitoramento rigoroso do número de plaquetas no sangue. É que a dengue e a chikungunya são doenças sistêmicas, ou seja, afetam múltiplos órgãos ou tecidos do corpo humano, atingindo as células que produzem as plaquetas e fazendo com que elas caiam.

Além disso, os anticorpos produzidos contra o vírus também comprometem as plaquetas, e esses dois mecanismos levam a uma queda da concentração de plaquetas na corrente sanguínea.

Segundo especialistas, a queda do número de plaquetas abaixo de 100 mil merece atenção. Nos casos de dengue, quando há uma queda drástica de plaquetas, por exemplo, em 24h ou 48h, significa um sinal que merece atenção.

Já nos casos em que as plaquetas estão abaixo de 20 mil, o paciente apresenta sinais de sangramento, começando pelas gengivas, o nariz e até mesmo o aumento do fluxo menstrual. Os sangramentos mais intensos acontecem com níveis muito baixo de plaquetas.

Em qualquer uma dessas situações, o paciente deve se submeter a exames periódicos, de preferência com monitoramento médico. 

O ciclo da dengue no corpo do paciente dura entre 5 e 14 dias, mas passado esse período nem sempre as coisas voltam a normal. Algumas pessoas ficam mais cansadas, sem disposição e até mesmo tristes. Esses sintomas são característicos de um quadro que pode ser chamado de pós-dengue.

Já os casos de chikyngunya provocam fadiga e dores muito intensas nas articulações. A doença pode evoluir nas fases de febre, às vezes muito alta, que costuma ter duração de cinco a 14 dias. Dependendo do caso, a recuperação do paciente pode ser lenta, às vezes até com oito meses de duração.

Secretaria Municipal de Saúde emite nota

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nota informando que quatro óbitos  de residentes em Pará de Minas estão em investigações para arboviroses.

Já o óbito registrado em 16 de abril não está incluído nesta contagem em virtude do fluxo determinado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado de Saúde para investigações desses casos.

O processo de investigação é montado pela Vigilância Epidemiológica do Município, a partir da anexação da Declaração e Óbito,  da Ficha de Notificação SINAN e dos formulários de investigação ambulatorial, hospitalar e entrevista domiciliar devidamente preenchidos.

É importante ressaltar que a entrevista domiciliar seja iniciada a partir de 15 dias após o óbito, em respeito ao luto da família. 

Passado esse prazo, toda a documentação é encaminhada à Superintendência Regional de Saúde.  O resultado da análise é emitido pelo Comitê de Investigação de Óbito Regional/ Estadual, por ofício. Somente este Comitê pode confirmar e/ou descartar se o óbito foi por dengue ou chikungunya. 

Foto: Arquivo Rádio Santa Cruz FM




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