O projeto de construção de uma rede de drenagem pluvial na avenida de Lima, ligando o Córrego Água Limpa ao Ribeirão Paciência, tem gerado muitas discussões entre as equipes técnicas da Prefeitura e da concessionária Águas de Pará de Minas.
Anunciada no ano passado, a obra é classificada como um complemento importante da intervenção que está sendo feita na avenida Ronaldo de Castro Alves, já que ela tem a finalidade de aumentar a vazão de água da rede até o Paciência, evitando alagamentos típicos em períodos de chuva.
Para viabilizar o novo sistema, será necessário intervir na avenida Presidente Vargas, entre a Praça de Esportes e o Posto Boa Viagem, por onde passa a canalização do Córrego Água Limpa. E é justamente nesse trecho que está a dor de cabeça do projeto.
Inicialmente, a Secretaria de Obras e Infraestrutura chegou a anunciar que no local havia uma importante adutora de água responsável pelo abastecimento de milhares de famílias.
Até existem redes de fornecimento de água na área que fazem essa distribuição às residências e comércios, mas o ponto de estudos é o chamado “coletor tronco”, considerado um dos maiores da rede de esgoto da cidade, e que não pode, nem mesmo temporariamente, ser desativado. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o gerente da Águas de Pará de Minas, Rodrigo Macool, deu mais detalhes desse coletor.
Macool admite que não é uma situação fácil de ser resolvida e demanda muitos estudos por parte das equipes para não prejudicar a coleta do esgoto. Ele informou que a concessionária está em constante contato com a Prefeitura em busca de alternativas viáveis para a construção da rede pluvial. Uma das opções é instalar um novo coletor.
A Águas de Pará de Minas não estimou um valor ou tempo de obra para a construção de um novo coletor, alegando que essas informações dependem do projeto a ser executado.
