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Especialistas alertam: consumidor deve avaliar a diferença entre os repelentes -

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Com a alta no número de casos de dengue no Brasil, a proteção contra o Aedes aegypti se tornou indispensável e elas são várias, começando pelas barreiras físicas, caso dos mosquiteiros e das telas. Já em relação às barreiras químicas, os destaques são os repelentes e os inseticidas. Fazer uso deles é importante para evitar a picada do transmissor da doença, mas os especialistas alertam: nem todos os produtos são efetivos contra o mosquito da dengue.

É que o repelente precisa conter algumas substâncias específicas para combater o Aedes aegypt. De acordo com a Anvisa, o produto tem que conter Icaridina, IR3535 ou então o DEET. O efeito de duração deles varia de 4 a 10 horas, dependendo da concentração. Mas fica a dica – por sua efetividade durante maior quantidade de horas, a Icaridina 20-25% é a substância considerada mais efetiva para proteção contra o Aedes aegypt.

Os dermatologistas também reforçam que, apesar das durabilidades distintas dos produtos, não é recomendada a aplicação superior a três vezes por dia porque o uso excessivo dos repelentes pode causar intoxicação. Outro fato que merece consideração é que idades diferentes precisam de cuidados diferentes e nem todo produto pode ser usado em crianças.

O uso de repelentes deve ser feito a partir dos seis meses de idade e dependendo da faixa etária, algumas substâncias são mais indicadas do que outras.

Vamos lá:

Crianças de seis meses a dois anos:
IR3535, aplicar uma vez ao dia

Crianças entre dois e sete anos:
IR3535, aplicar até duas vezes ao dia
Icaridina 20-25%, aplicar até duas vezes ao dia
DEET infantil 6-9%, aplicar até duas vezes ao dia

Crianças a partir de sete anos
Icaridina 20-25%, aplicar até três vezes ao dia
IR3535, aplicar até três vezes ao dia
DEET infantil 6-9%, aplicar até três vezes ao dia

Adultos, idosos e gestantes
Icaridina 20-25%, aplicar até três vezes ao dia
DEET 10-15%, aplicar até duas vezes ao dia
IR3535, aplicar até três vezes ao dia

Os especialistas ainda reforçam que a pessoa que já está contaminada com o vírus também deve utilizar repelente, porque ela vai fazer com que o Aedes aegypt não a pique de novo e não transmita a doença para outras pessoas.

A aplicação do repelente também exige cuidados, evitando contato direto com os olhos, nariz e boca. Não se deve dormir com o produto e ele sempre deve ser espalhado no rosto após os demais cosméticos – filtro solar ou maquiagem. As mãos devem ser bem lavadas em seguida.

Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.com






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