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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Lojistas conseguem manter funcionamento parcial, mas as vendas despencaram

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O comércio de Pará de Minas está conseguindo trabalhar parcialmente para atender o decreto que proíbe o funcionamento das lojas e, ao mesmo tempo, os pedidos dos consumidores. O desafio é grande, mas os lojistas têm buscado alternativas para minimizar o impacto das portas fechadas. Boa parte das lojas que não são consideradas essenciais está mantendo o expediente interno, onde os funcionários se revezam para atender aos pedidos de entregas domiciliares.

Os lojistas também estão trabalhando com mercadorias retiradas no balcão e para evitar que o cliente entre na empresa, o que está proibido, muitos levaram o balcão para a porta. A estratégia tem possibilitado algumas vendas, mas está longe de manter o ritmo dos dias comuns, que já não eram tão bons ultimamente. Mas com o desaparecimento forçado dos consumidores, a realidade ficou mais difícil.

A comerciante Juliana Brochado, do ramo de calçados, disse que em seus trinta anos de mercado nunca imaginou viver uma situação dessas. E ela lamenta, principalmente, o peso do fechamento sobre determinados segmentos:


Pelo decreto as óticas podem funcionar, por serem reconhecidas como serviço essencial. Mas essa permissão não tem agradado os lojistas da área. Kátia Cristina Henriques queria que o direito de permanecer aberto fosse de todos:


As operadoras de telefonia também têm autorização para funcionar na Onda Roxa, mas o movimento foi muito fraco ontem como atestou Tiago Tomaz. Ele está buscando alternativa nos contatos pelo aplicativo de WhatsApp e no delivery:


Já as indústrias de Pará de Minas estão funcionando normalmente. O governo de Minas atualizou a deliberação das normas, reconhecendo todos os segmentos como essenciais. Até então, apenas alguns deles, como produção de itens de saúde, estavam autorizados.

A mudança surgiu após a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), explicar ao governo que a interdependência dos setores torna toda a indústria essencial. Não se produz um industrializado, por exemplo, caso dos alimentos, sem plástico, alumínio e papelão para a embalagem, sem rótulo e sem os produtos que compõem o alimento.

Fotos: Rádio Santa Cruz FM/Amilton Maciel







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