A chuva que caiu em Pará de Minas ontem, não inibiu o número de visitantes no Cemitério Santo Antônio. O movimento grande começou cedo, às seis da manhã, e se estendeu ao longo do dia, principalmente nos horários das missas.
A administração do cemitério calcula que mais de 15 mil pessoas passaram por lá. Uma equipe também se manteve a postos para informar aos visitantes a localização dos túmulos, através de consultas ao sistema de informatização.
Em todos os cantos era possível ver pessoas rezando, junto aos túmulos, e colocando flores sobre eles. O ambiente era de silêncio, emoção e muitas recordações.
Mas o Dia de Finados também proporcionou às pessoas um pouco mais de reflexão sobre a finitude da existência humana. A pandemia da Covid-19 contribuiu para o processo de amadurecimento e, aos poucos, as pessoas têm refletido melhor sobre o assunto.
Quem confirmou isso ao Jornal da Manhã foi a empresária Janaína Medina, sócia-proprietária da Cuidar Assistência Familiar. No mercado há vários anos, a empresa é reconhecida pela excelência na prestação de serviços funerários e assistenciais.
Janaína confirma que hoje muitas pessoas já mudaram o estilo de vida, conscientes de que a morte é para todos.
E assim como nos hospitais, também na Cuidar a hora da despedida tem sido de dor mais intensa para as pessoas que adiaram manifestações de sentimentos, sobretudo de amor, carinho e, principalmente o perdão:
A Cuidar também mantém um serviço importante de apoio ao luto, chamado de Grupo Horizontes. Duas psicólogas são responsáveis por ajudar as pessoas a superar a dor da perda dos entes queridos.
