Embora as pessoas acometidas pela covid-19 tenham apresentado sintomas mais leves, em comparação com os casos galopantes no início da pandemia, muita gente tem percebido o surgimento de sequelas diferenciadas e bastante preocupantes.
Especialistas na área já começam a perceber o aparecimento de quadros que vão para além do comprometimento respiratório. E isso tem preocupado os profissionais da área.
No Ambulatório Municipal de Fisioterapia de Pará de Minas, o coordenador, Guilherme Morais, tem notado o crescimento de uma demanda de sequelas chamadas multissistêmicas, como distúrbios de circulação, fraqueza muscular e problemas de memória, que afetam o funcionamento do corpo humano de forma mais variada.
Com maior comprometimento, torna-se ainda mais importante o trabalho de fisioterapia, para que os pacientes consigam retomar sua rotina normal de atividades, após enfrentarem a covid-19. Segundo Guilherme Morais, o foco dos trabalhos do Ambulatório de Fisioterapia é justamente a reabilitação dos pacientes que são encaminhados para a unidade.
E os resultados do serviço oferecido pelo Ambulatório têm refletido na felicidade de vários pacientes que, aos poucos, retomam suas rotinas. É o caso de Cristiano Jesus Couto, morador do bairro Padre Libério.
Todo o serviço oferecido pela unidade é gratuito, mas para ter acesso é necessário que os pacientes procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa para que passe por uma avaliação. Caso necessário, os profissionais da unidade farão o encaminhamento para a fisioterapia.
Atualmente o Ambulatório, instalado na rua Geraldo Antônio dos Santos, 87, no bairro Dom Bosco, realiza o atendimento de 66 pacientes por semana, com cessões em grupo e individuais. O horário de funcionamento é das 7h às 18h nas segundas-feiras, 7h às 20h nas terças e quartas-feiras e de 7h às 16h nas quintas e sextas-feiras.
Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação
