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Turi vai a novo encontro na prefeitura: concessionária diz que sem apoio não dá

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A Turi descartou, por ora, a possibilidade de paralisação do transporte público municipal. A informação foi repassada ao Jornal da Manhã pelo superintendente da empresa em Pará de Minas, Djalma Rocha Júnior. 

A decisão de manter os ônibus circulando foi tomada após uma reunião entre o dirigente e o prefeito Elias Diniz. Djalma apresentou a difícil situação financeira da concessionária, especialmente com os reajustes do óleo diesel, e falou da chance de paralisar o transporte por não ter mais condições de ofertar o serviço. 

Segundo ele, o prefeito se mostrou sensível aos problemas, reconhecendo a realidade do setor no Brasil, e sinalizou quatro possibilidades de ajudar a empresa no sentido de oferecer subsídios para o custeio da operação. 

Djalma preferiu não detalhar essas alternativas, mas adiantou que nenhuma delas se refere ao aumento da passagem de ônibus, atualmente no valor de R$ 3,50. Uma nova reunião está agendada para amanhã, às 10h, quando as partes esperam avançar nas negociações. 

Na semana passada, o prefeito Elias Diniz confirmou que uma das soluções estudadas é o custeio da gratuidade das passagens de ônibus para os idosos. Um projeto de lei, que tramita na Câmara dos Deputados, prevê a destinação de R$ 5 bilhões para as cidades subsidiarem essa despesa.

Em Pará de Minas, segundo números da Turi, cerca de 16% das passagens são direcionadas ao público que tem direito à gratuidade e a empresa não aguenta mais essa despesa permanente. Ainda segundo Djalma, das empresas pertencentes ao Grupo Pássaro Verde, a Turi é a única que não teve a tarifa reajustada neste ano e uma das poucas que não receberam o subsídio.

E os problemas sobre os custos das empresas de ônibus e reajustes de passagens também estão ocorrendo em outras cidades. Em Belo Horizonte, o Ministério Público de Contas de Minas Gerais acionou a Defensoria Pública para que o valor da passagem continue sem aumento.

O procurador Glaydson Massaria lista mais de trinta itens para que o valor permaneça em R$4,50. Em resumo, ele disse que apenas em 2022 os reajustes atingiram a inflação registrada desde 2008, quando o contrato foi assinado e a passagem custava R$2,10.

A iniciativa do procurador já gerou contestações. Do outro lado, as partes alegam que o reajuste consta no contrato de concessão como obrigação que deve ocorrer anualmente. Enquanto o impasse não chega ao fim, os passageiros continuam pagando R$4,50.

Foto: Prefeitura de Pará de Minas






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