Minas Gerais ultrapassou ontem a marca de cinco mil vidas perdidas em função da Covid-19. A informação apareceu na atualização do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, reforçando a seriedade da doença.
Ao todo, mais de 205 mil pessoas já contraíram o vírus, sendo que quase 170 mil se recuperaram da infecção. Até o momento, apenas 18 municípios mineiros não registraram vítimas, dentre eles a cidade turística de São Tomé das Letras.
Mesmo com as estatísticas alarmantes o secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, disse que Minas apresenta uma tendência de queda do número de contaminação, podendo estar próximo do fim do chamado “platô”.
Em entrevista coletiva, ele explicou que o alto número de mortes se deve à metodologia de atualização do boletim, que contabiliza ocorrências antigas. Pela situação atual, Minas apresenta indicadores que o pior já pode ter passado.
Outra novidade da coletiva de imprensa foi o avanço das regiões à Onda Amarela, no programa Minas Consciente. Macrorregiões de saúde que abrangem grandes populações, como a Central, Jequitinhonha e Vale do Aço receberam autorização para avançar da Onda Vermelha para a Amarela a partir de amanhã.
Com isso, os municípios que aderiram ao plano e que estão situados nessas regiões, poderão reabrir comércios não essenciais de médio risco de contaminação. Sobre o assunto, o secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio de Avelar, destacou o motivo para esse salto de faixas do projeto estadual.
Com as novas definições, apenas a macrorregião Nordeste permanecerá na Onda Vermelha. Coincidência ou não, justamente naquela área foi que menos municípios aderiram ao Minas Consciente. Ao todo, Minas Gerais está dividido em 14 macrorregiões de saúde, das quais 13 estão na Onda Amarela. Segundo a Secretaria de Saúde, até o momento 536 cidades aderiram ao programa.
Mesmo com os avanços, os gestores pedem que a população não baixe a guarda na prevenção à do vírus. Qualquer desatenção dos mineiros pode provocar retrocessos no enfrentamento à doença, afetando não somente a saúde, mas a economia como um todo. E vamos aos novos números do coronavírus em Pará de Minas.
Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, o município já confirmou 350 casos, sendo que desses 332 estão recuperados. Seis pacientes continuam em acompanhamento domiciliar e cinco pessoas estão internadas. Pará de Minas já registrou sete óbitos decorrentes da doença. E a Organização Mundial de Saúde fez uma declaração que pode influenciar o retorno das aulas presenciais no Brasil.
Segundo a OMS, as escolas não desempenham papel central na transmissão do novo coronavírus, embora sua capacidade de propagação também esteja ligada ao nível de contágio que existe em uma comunidade. A OMS frisou que as escolas devem aplicar os mesmos protocolos gerais de higiene e distanciamento social, mas dependendo da fase da pandemia em que a comunidade esteja inserida, medidas adicionais devem ser implementadas.
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