Entregue ao município em fevereiro e inaugurada oficialmente só em novembro do ano passado, a adutora do Rio Pará, que substitui a captação do Paraopeba, segue mantendo o abastecimento de água em Pará de Minas.
Com 48 km de extensão e mais de 7 mil tubos, ela foi construída pela Vale dentro de um pacote de medidas de reparação aos prejuízos causados em 2019 pelo rompimento das barragens da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Para chegar ao curso d’água, as máquinas tiveram que trabalhar em diversas propriedades rurais, sobretudo na região de Conceição do Pará. O técnico ambiental e rodoviário, Geovane Campos, presenciou o trabalho de instalação da adutora e agora acompanha algumas ações ambientais na região onde foram montados os dutos.
Apesar de já terem se passado vários meses desde a conclusão da obra, muito trabalho no percurso ficou para trás. Segundo Geovane, com a conclusão da adutora, a mineradora recolheu seu maquinário deixando para os proprietários dos imóveis rurais a tarefa de reorganizar o espaço.
Trata-se de uma espécie de recuperação ambiental, com a realização de desassoreamento e limpeza de lagoas e o trabalho de drenagem. O técnico, inclusive, está coordenando uma das frentes de trabalho e conta o que tem sido feito no local.
Quanto à sua atuação na área de rodovias, Geovane Campos aproveita para informar que o próximo ano poderá ser marcado pela continuidade das obras de duplicação da BR-262. Segundo ele, as obras deverão acontecer no trecho que liga Nova Serrana ao município de Araxá. O edital de licitação já foi publicado e a expectativa é que a obra seja iniciada até o final do primeiro semestre de 2022.
