O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Pará de Minas desmentiu o boato de que a unidade local da Companhia de Tecidos Santanense, que funciona na rua Doutor Higino, teria dado mais dois meses de férias coletivas aos trabalhadores em virtude das dificuldades financeiras e de produção.
A informação chegou ao Jornal da Manhã por meio de ouvintes que já trabalharam na indústria, em décadas passadas, e que demonstraram preocupação com o futuro da empresa na cidade, o que poderia afetar centenas de trabalhadores.
Nós levamos o questionamento até a Santanense, mas, até o fechamento desta reportagem não tivemos um posicionamento oficial. O Jornal da Manhã também conversou com o presidente do sindicato da categoria, Neuler Ribeiro, que acompanha o dia a dia das três tecelagens de Pará de Minas.
Neuler até admitiu a dificuldade de produção, pela falta de matéria prima, mas desmentiu a informação de férias coletivas. Disse que não há perspectivas para paralisação de atividades ou fechamento do parque fabril local:
Ainda segundo Neuler, diante da falta momentânea de algodão, a Santanense enviará uma turma de trabalhadores, cuja quantidade não foi informada, para cursos de capacitação em outras unidades da empresa. O período de aprendizado será de 15 de fevereiro a 15 de abril.
Em seu site, a Santanense afirma ter uma capacidade instalada para produzir 60 milhões de metros lineares/ano nas indústrias de Pará de Minas e Itaúna. Os produtos são voltados para os segmentos de moda e roupas profissionais.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Luís Paulino/Jornal Diário