O Ministério da Agricultura avança nas investigações de contaminação da água utilizada na produção da cervejaria Backer. O órgão considera possibilidades como sabotagem, vazamento do produto na água ou utilização incorreta da substância.
O líquido quando usado circula por fora do tanque, por isso no caso da Backer o contato com a água é o grande mistério. A perícia também apurou que houve um consumo elevado de monoetilenoglicol por parte da empresa.
Foram recolhidas algumas notas fiscais de aquisição dessa substância e, durante dois anos, a Backer adquiriu mais de 15 toneladas de etilenoglicol. Segundo os peritos, nada justifica esse gasto, a não ser que haja uma contínua ampliação dos sistemas produtivos.
Daí as evidências que as contaminações ocorreram nas dependências da empresa. E fica valendo a orientação para que ninguém consuma as cervejas produzidas pela Backer neste momento.
Segundo os peritos, estão contaminados os lotes L2 1354, 1348, 1197, 1604 e 1455 da Belorizontina e o lote L2 1348 da cerveja Capixaba.
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