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Casos de dengue em gestantes disparam: especialistas alertam para os riscos

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A explosão de casos de dengue ascende um alerta para as gestantes. O odor e o aumento do gás carbônico exalado pela pele dessas mulheres, aliados ao aumento da sua temperatura corporal, são fatores importantes para a atração do mosquito Aedes aegypti. Os números de gestantes infectadas no Brasil impressionam.

Segundo o Ministério da Saúde, nas seis primeiras semanas de 2024, a quantidade de notificações da doença nesse público aumentou 345% na comparação com o mesmo período de 2023. 
Diante desse cenário, a  Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (Febasgo) lançou o Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério.

O documento foi feito em colaboração com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). 
Segundo a entidade, “uma vez infectadas, as gestantes têm maiores chances de apresentar desfechos desfavoráveis em comparação com não gestantes. Portanto, esse grupo é de especial interesse e cuidado".

Especialistas afirmam que, em casos de infecção com menor gravidade, a orientação é repouso e aumento da ingestão de líquidos. Gestantes com dengue requerem avaliação diária, incluindo repetição do hemograma até 48 horas após a febre desaparecer. Se o estado for grave, com sinais de alarme, a internação é indicada. Em situações de choque, sangramento ou disfunção grave de órgãos, a paciente deve receber tratamento em uma unidade de terapia intensiva.

Com relação à prevenção, as dicas sãs as mesmas já citadas em todo conteúdo relacionado à dengue. O foco é eliminar os criadouros de Aedes aegypti, evitando água parada nas residências. Para as gestantes, a Febasgo também orienta o uso de barreiras mecânicas para evitar que o mosquito entre nas casas, como telas em portas e janelas, além do uso de roupas apropriadas. 

Com relação aos repelentes, a entidade destacou que as gestantes devem priorizar o uso de repelentes aprovados pela Anvisa. Outra variável importante é a preferência de cor para a qual o mosquito é atraído. A Febrasgo recomenda evitar o uso de roupas de cor vermelha, azul, alaranjada ou preta. Por sua vez, a cor branca não atrai o mosquito. 

Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.com






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