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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Santanense se prepara para a retomada das atividades: teares já passam por manutenção

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A semana começa com uma boa notícia para o setor têxtil de Pará de Minas. Depois de meses totalmente parada, a Santanense está em vias de reativar o seu parque fabril.

Segundo informações chegadas ao Jornal da Manhã, boa parte dos mais de duzentos funcionários da empresa já está envolvida no processo de manutenção dos teares, que estão parados há vários meses.

A expectativa é que a unidade volte a produzir tecidos ainda na primeira quinzena de agosto. A direção da Santanense mantém a postura de não se pronunciar publicamente, mas fontes muito seguras confirmam que a situação está mudando e para melhor.

Segundo as fontes, a empresa estaria aguardando um carregamento de fios comprados no Norte do Brasil. A unidade local continuará fabricando tecidos, cujo acabamento é dado pela indústria de Itaúna, onde fica a sede da matriz do grupo.

O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Pará de Minas também tem boas perspectivas, segundo as fontes, mas o presidente Neuler Ribeiro declarou ao JM que não recebeu informações atualizadas da diretoria da empresa.

Neuler confirmou, entretanto, que a Santanense quitou todos os débitos com os funcionários, referindo-se aos salários atrasados e aos tíquetes alimentação. Só falta agora o acordo em torno do leite, já que cada trabalhador tem direito a um litro por dia, pelo acordo firmado anteriormente.

Ocorre que desde dezembro o leite deixou de ser entregue no final do expediente, até porque os funcionários foram colocados de férias coletivas e depois em licença remunerada, que se arrastou pelo primeiro semestre deste ano.

O sindicato quer negociar com a empresa o pagamento em espécie deste benefício – pelo menos a parte referente aos atrasados – entendendo que já são mais de duzentos litros de leite por trabalhador. Como o produto é perecível, eles não teriam condições de fazer o consumo de uma só vez ou em pouco tempo.

As fontes também informaram ao JM que há possibilidade da empresa abrir vagas em pouco tempo e que não seria difícil preenchê-las já que vários profissionais têm vontade de retornar ao setor.

A insegurança causada pela paralisação das atividades, somada ao atraso nos salários, levou dezenas de operários a pedir demissão. Eles logo foram admitidos por outras indústrias da cidade, de ramos diferentes, mas muitos deles gostam mesmo é da atividade têxtil.

Foto Ilustrativa: Jornal Diário de Pará de Minas - Luís paulino






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