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Especialista explica porque idosos não vão receber a vacina contra a dengue na rede pública

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Assim como acontece com a Covid-19, os idosos também são considerados grupo de risco para a dengue e os casos envolvendo essa faixa etária continuam crescendo. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil notificou até o momento quase 90 mil casos prováveis da doença em pessoas com mais de 60 anos, sendo que cerca de 9 mil ocorreram em Minas Gerais. 

Esses números religam o sinal amarelo para a necessidade de reforço dos cuidados com o público da terceira idade, pois, diferente do que aconteceu na crise sanitária da Covid, agora os idosos ficaram de fora do início da vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

A vacina QDenga apresentou uma eficácia de 80,2% na prevenção da doença e foi aprovada pela Anvisa no ano passado. Antes de ser ofertada gratuitamente na rede pública, ela foi comercializada em farmácias e clínicas particulares. Acontece que o imunizante só é recomendado para a faixa etária de 4 a 60 anos.

O médico infectologista Fernando Chagas esclarece que o motivo para não incluir os idosos entre os vacinados está nas poucas informações sobre os efeitos do imunobiológico na terceira idade.
Apesar da falta de testagem citada pelo infectologista, nas clínicas particulares a vacinação para população acima dos 60 anos pode ocorrer se houver recomendação médica.

A orientação do especialista é que as famílias com idosos ajam preventivamente, mantendo a casa higienizada e eliminando recipientes que possam acumular água. Também é aconselhável o uso de repelentes e a instalação de telas nas janelas para evitar que o mosquito entre dentro de casa.

Além dos idosos, há restrições para outros grupos, caso das pessoas que fazem quimioterapia ou que usam medicamentos que enfraquecem a imunidade, gestantes ou lactantes e também para quem está com dengue ou com sintomas sugestivos da doença.

Ainda não há previsão de quando a vacina da dengue chegará na rede pública de Pará de Minas. O Ministério da Saúde receberá pouco mais de 5 milhões de doses neste ano. Já para 2025, a pasta já contratou outras 9 milhões de doses.

Foto: Reprodução agenciabrasil.ebc.com.br






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