A partir do próximo mês, quem for a alguma farmácia vai pagar um pouco mais caro pelos medicamentos. Está chegando a data do reajuste anual que será divulgado em breve para a comercialização dos remédios em todo o Brasil.
Este aumento é calculado com base no IPCA, que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, mas o percentual varia de acordo com o tipo de remédio e a sua posição no mercado.
O farmacêutico Clifford Resende, da Rede Inova, já vem preparando a clientela para a mudança de preços e explica como ela acontece.
Segundo Clifford, o desaparecimento de alguns medicamentos, a exemplo dos antibióticos, que devem encarecer um pouco mais, ainda é reflexo da pandemia de Covid-19 que desestabilizou totalmente o mercado farmacêutico.
Perguntado se o aumento de preços deve impactar no volume de vendas, o farmacêutico garantiu que não. Elas sempre se mantêm, por não se tratar de produtos dispensáveis. O que muda mesmo é o aperto no bolso do consumidor, que não pode ficar sem o remédio.
Nesse cenário, Clifford orienta as pessoas sobre a necessidade da prevenção contínua, para que elas façam uso de menos medicamentos, evitando a dependência dos fármacos e gastos frequentes:
A nova tabela de valores ainda não foi divulgada. Embora a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos autorize a remarcação de preços, apresentando os percentuais máximos de reajuste, as empresas podem praticar aumentos menores.
