O Ministério do Trabalho solicitou do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Pará de Minas relatórios sobre as duas mortes registradas em obras do bairro São Luiz, no primeiro semestre. Os acidentes ocorreram no intervalo de três meses, em edifícios que ainda estão em fase de construção. Os casos continuam sendo investigados, sem previsão de conclusão das análises.
Depois de atender a solicitação do Ministério do Trabalho, o Sindicato da Construção Civil se empenhou em uma força-tarefa na região de Pará de Minas, inspecionando grande número de obras. E o balanço, lamentavelmente, é dos mais críticos, sinalizando a possibilidade de mais acidentes, devido ao descaso dos próprios profissionais que ignoram as medidas de segurança.
Apoiado nos levantamentos o assessor de base do Sindicato, José Roberto de Souza, reconhece que a questão é gravíssima, diante do elevado número de trabalhadores que prestam serviços sem o uso dos equipamentos de segurança. A resistência é maior entre os jovens e, principalmente, entre os autônomos:
José Roberto cita os equipamentos de proteção considerados indispensáveis nas obras, independente do tamanho delas:
Outra situação identificada pelo Sindicato da Construção Civil é o crescimento acelerado do número de profissionais trabalhando sem registro em carteira. Além de ferir a legislação, ela desfavorece o trabalhador em caso de acidente.
