O tratamento precoce da covid-19, que está sendo muito discutido no Brasil, será levado para análise na Secretaria Municipal de Saúde em Pará de Minas. A informação foi confirmada ao Jornal da Manhã pelo médico radiologista Antônio Silva Mendes, proprietário da Clínica Digma, especializada em diagnósticos por imagem.
O tratamento precoce consiste no uso imediato de medicamentos para reduzir o número de pacientes que progridem para fases mais graves da doença. Entre as drogas recomendadas estão ivermectina, azitromicina e hidroxicloroquina, todas com ação antiviral.
O assunto ganhou força no país no final de fevereiro, quando um movimento denominado “Médicos pela Vida” publicou um manifesto assinado por mais de dois mil médicos brasileiros em favor do tratamento precoce.
No documento eles alegam, entre outros pontos, que impedir a evolução da doença traz consequências positivas na assistência à população, pois além de evitar mortes, diminui o número de internações, aumenta a oferta de leitos e previne complicações pós-infecção.
Entusiasmado com a possibilidade, o médico Antônio Silva Mendes quer se reunir com o secretário de Saúde, Wagner Magesty, pois acredita que essa metodologia pode ser muito benéfica para a população.
Dr. Antônio Silva Mendes diz que um posicionamento da Secretaria de Saúde é importante para passar mais segurança aos profissionais envolvidos no combate à doença.
Importante destacar também que no manifesto do movimento “Médicos pela Vida” os profissionais fazem questão de ressaltar que “a abordagem precoce não se limita ao uso de uma ou outra droga, mas da correta combinação de medicações”, que além da hidroxicloroquina e ivermectina, tem o zinco, a vitamina D, anticoagulantes, entre outras.
Por fim, os médicos ressaltam que não é uma “promessa de ‘cura fácil’”, já que a covid é uma enfermidade nova e difícil manejo quando se agrava. O Jornal da Manhã entrou em contato com o secretário Wagner Magesty e ele declarou que só vai se pronunciar depois que for procurado pelo médico.
Foto Ilustrativa: pixabay.com e Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
