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Incêndios continuam devorando a vegetação: Corpo de Bombeiros à beira da exaustão

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O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais ainda não divulgou o tamanho da destruição do incêndio na Serra do Curral em Belo Horizonte, que é uma das principais riquezas ambientais do estado. 

O incêndio durou três dias e só foi totalmente controlado na noite do último domingo. A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar a autoria e materialidade de possível prática delituosa do incêndio.

A Serra do Curral é fonte de várias nascentes de córregos que abastecem a região metropolitana de Belo Horizonte, como, por exemplo, afluentes do Ribeirão Arrudas e o Córrego do Cercadinho. 

O que aconteceu na capital mineira é apenas um reflexo da realidade de Minas, onde as queimadas em vegetação continuam crescendo a cada dia. Segundo os Bombeiros, em menos de duas semanas, os pedidos de socorro para combater incêndios saltaram mais de 70% no estado. A média é de 330 chamados recebidos a cada 24 horas.

O alerta para o risco de mais estragos em áreas verdes segue para as próximas semanas, principalmente devido ao tempo seco. Para quem se dedicou por muitos anos ao meio ambiente tem sido muito difícil acompanhar a destruição do fogo nas matas mineiras.

É o caso de Pedro Celso de Oliveira, ex-técnico da Emater. Ele atuou por 34 anos com produtores rurais na conservação do solo e da água e está revoltado com a falta de respeito ao meio ambiente. Ao Jornal da Manhã, Pedro fez um desabafo, reforçando o pedido para que a sociedade não tenha medo de denunciar os infratores.

Ao relembrar o tempo em que esteve na Emater, Pedro Celso falou da necessidade de conservação do solo e das nascentes, mesmo em um período de seca intensa como o que estamos vivendo.


Não existe uma pesquisa oficial indicando a porcentagem de queimadas que são criminosas, mas acredita-se que boa parte delas seja provocada    por atos irresponsáveis de seres humanos, como limpar terrenos fazendo fogo ou jogar bituca de cigarro na mata e nas margens das rodovias.

Provocar um incêndio florestal é crime ambiental com pena de dois a cinco anos de reclusão, dependendo da área destruída. Os infratores podem    ser denunciados para a Polícia Militar, pelo telefone 190, ou pelo Disque Denúncia, no 181.

Fotos- Arquivo Santa Cruz FM











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