Conforme o JM adiantou na edição de ontem, o STF manteve a decisão da Justiça Mineira, fazendo com que Zezé Porfírio de Oliveira perdesse todas as chances de entrar na Câmara Municipal de Pará de Minas.
Mesmo obtendo 881 votos nas eleições do dia 15 de novembro, Zezé estava com sua candidatura sob judice e não pôde ser eleito devido a um processo de improbidade administrativa, por causa de licitação realizada pela Prefeitura em 2011.
O assunto repercutiu na cidade, sobretudo entre seus quase 900 eleitores que ainda nutriam a esperança de ver o candidato ocupando uma das 17 cadeiras do legislativo no ano que vem.
Por causa disso Zezé Porfírio convocou uma coletiva de imprensa para comentar o assunto. Visivelmente emocionado, ele fez um relato sobre todo este processo que o pegou de surpresa em plena campanha:
Decepcionado, Zezé contou que viveu uma injustiça, e desafiou as autoridades a levantarem qualquer irregularidade contra ele em seus 20 anos de vida pública.
O vice-prefeito também criticou o posicionamento dos promotores, juízes e ministros que atuaram em seu processo.
Agora Zezé Porfírio tenta se recuperar do baque. Embora admita a possibilidade de se aposentar da política, ele se coloca aberto a novas oportunidades para retomada da vida pública, se valendo de toda sua história no executivo municipal.
Importante lembrar que o processo contra Zezé Porfírio foi baseado numa licitação pública realizada pela Prefeitura há 9 anos. Na época o município contratou três serviços para a festa de carnaval de uma só empresa, contrariando a lei que determinava licitações separadas para cada situação.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas
