A vida da grande maioria das pessoas virou do avesso com a decretação da pandemia da Covid-19 em março de 2020. Atitudes como levantar cedo, sair para o trabalho, viajar ou ir à escola foram suspensas por um bom tempo.
O medo tomou conta do mundo e na medida em que o vírus ia se espalhando, muita gente entrou em pânico. Outros choravam a morte de familiares e amigos. Só no Brasil foram quase 700 mil óbitos provocados pela doença.
Mas aos poucos a rotina foi restabelecida e agora o momento é de celebração para os que conseguiram se salvar e de avaliação sobre o que vivemos e as mudanças que vieram para ficar.
O Jornal da Manhã conversou com várias pessoas a respeito, sendo que para a grande maioria o recado mais forte da pandemia foi a fragilidade da vida. A única certeza que se pode ter é do hoje e isso fez muita gente valorizar as coisas mais simples do dia a dia, sendo que para muitos a rotina até deixou de pesar.
Das mudanças que vieram pra ficar, a mais forte foi a aceleração dos serviços on-line, começando pelas consultas médicas. Nos grandes centros elas já são maioria, enquanto em cidades como Pará de Minas, caminham mais lentamente. O mundo virtual também abraçou a educação e disparou o crescimento das faculdades especializadas no sistema EAD.
Mudaram ainda as relações de trabalho, principalmente no setor da prestação de serviços, onde o home office se instalou definitivamente em muitas empresas. Outras fizeram opção pelo sistema híbrido, com apenas duas ou três vezes semanais de trabalho presencial.
Já o varejo trouxe seus trabalhadores de volta para o atendimento presencial, mas ganhou um aliado forte com a expansão das vendas online. Os consumidores nunca utilizaram o delivery como agora. Se antes ele era acessado apenas para lanches, agora se tornou ferramenta para compra de itens essenciais.
Essas e muitas outras mudanças estão encabeçando as avaliações sobre os impactos da pandemia no mundo. É como muitos aprenderam a dizer: a vida nunca mais será a mesma.
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