Servidores da educação entraram em greve por 48 horas contra o Regime de Recuperação Fiscal proposto pelo governador Romeu Zema, para quitar a dívida de quase R$160 bilhões que o governo de Minas tem com a União.
Segundo avaliação do Sind-Ute e da Frente Mineira em Defesa dos Serviços Públicos, essa proposta de adesão ao regime significa o fim dos serviços públicos, assim como do acesso da população à educação pública de qualidade, saúde, segurança e outros serviços essenciais.
As entidades também alegam que o projeto coloca em xeque empresas públicas fundamentais como Cemig, Copasa e a Gasmig. Os servidores reivindicam debates e audiências públicas, além de enquetes e discussões em todos os municípios mineiros, através das câmaras municipais.
O Sindicato dos Trabalhadores na Educação (SindUte) está contabilizando a participação dos profissionais da área ao movimento grevista. O levantamento deve sair no final da manhã.
Aqui em Pará de Minas, alguns estabelecimentos de ensino já aderiram parcialmente à greve, caso das escolas Fernando Otávio, Governador Valadares, Padre Libério e Nossa Senhora Auxiliadora. Nelas as aulas continuam, mas vários professores não se apresentaram ao trabalho.
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