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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

A violência que não para: cresce o número de mulheres que apanham dos filhos em casa

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A Lei Maria da Penha acaba de completar 15 anos, inclusive com uma campanha de conscientização sobre a violência doméstica, que recebeu o nome de Agosto Lilás.

Não se pode negar que a Maria da Penha trouxe avanços na proteção das mulheres. No entanto, as agressões aumentaram bastante desde o início da pandemia da covid-19.

E Pará de Minas não foge desta triste estatística, conforme mostram os constantes boletins de ocorrência e o levantamento da Delegacia de Mulheres da Regional de Segurança Pública.

A delegada Ana Cristina de Oliveira Leão lamenta a evolução desse tipo de crime, inclusive nas cidades assistidas pela Regional. Um dos casos que chamou atenção mais recentemente aconteceu em Igaratinga, onde uma mulher desmaiou ao ser espancada.

A delegada confirma também que as agressões estão acontecendo em todas as classes sociais – ricos, pobres e na classe média. Por isso, ela reforça a necessidade das denúncias contra os agressores, para que as mulheres recebam apoio e a proteção necessários. 

Entre os motivos que levam as vítimas a continuar se submetendo a violência dentro de casa estão o medo do agressor e a dependência financeira e emocional.

A delegada alerta, inclusive, para situações que vão além dos cônjuges. Têm surgido ocorrências em que a mulher é vítima da violência praticada pelos filhos, irmãos ou mesmo por outras pessoas do convívio familiar. 

Estas situações também podem ser denunciadas por parentes, vizinhos, amigos ou por qualquer pessoa que presencie algum tipo de abuso. Doutora Ana Cristina reforça que o velho ditado de que “em briga de marido e mulher não se mete a colher” já está ultrapassado. 

Importante lembrar que a violência doméstica é qualquer tipo ação ou omissão que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial da mulher. 
As denúncias devem ser feitas à Polícia Militar, pelo 190, ou no Disque Denúncia, no 181, e podem ser de forma anônima. 

E agora uma novidade que pode fazer diferença na vida de muita gente. A Caixa Federal firmou acordo de cooperação técnica com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para combater a violência contra o sexo feminino. O banco agora faz parte do Projeto Salve uma Mulher e realizará oficinas, cursos e iniciativas de capacitação para empregados, além de divulgar informações sobre leis e campanhas sobre o tema. 

A iniciativa pretende fazer com que os funcionários da Caixa se tornem multiplicadores das boas práticas, auxiliando com mais consciência caso identifiquem alguma situação no dia a dia, durante o atendimento aos clientes.

Foto Ilustrativa: Tumisu/pixabay.com e Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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