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Volta às aulas: mudança de comportamento dos consumidores direciona papelarias

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O setor de papelarias está vivendo o seu Natal. O movimento começa a crescer em dezembro, com as vendas de materiais escolares que são oferecidos de presente, mas é no mês de janeiro que os consumidores comparecem em peso. Listas incontáveis antecipam o início do período letivo e na medida em que os dias avançam a clientela aumenta. Neste ano os pais tiveram uma surpresa agradável, já que na comparação de preços com 2023 os reajustes foram pequenos.

No entanto, é preciso atenção porque algumas indústrias adotaram estratégias de impacto para compensar a ausência do reajuste. Exemplo disso está nos cadernos de 96 folhas, já que alguns deles encolheram para 80. Mas o que tem mesmo chamado atenção dos consumidores são as inovações na linha escolar. Elas sempre existiram, mas agora chegaram com mais força mostrando claramente que as fábricas estão antenadas às mudanças de comportamento das pessoas.

A cartela de lápis coloridos, por exemplo, deixou de concentrar cores vivas. Agora as caixas com 12 ou mais unidades começam com tons de pele, ou nude como muitos gostam de dizer. Pequenos blocos de anotação, com área colante na beirada, os chamados postites, também estão mais democráticos e podem ser encontrados da cor transparente até o preto.

Mas sucesso mesmo, principalmente para os adolescentes, são os cadernos inteligentes. A indústria entendeu que peso demais na mochila faz mal à coluna do estudante e passou a oferecer cadernos no modelo de fichário. A parte externa é bastante resistente para suportar o troca-troca de folhas. Desta forma, o estudante pode usar apenas um caderno na semana toda e na seguinte substituir as folhas. 

Modelos variados ocupam boa parte das gôndolas do setor varejista, atraindo muitos olhares, segundo informou José Lourenço dos Santos, gerente da BigPel, que faz parte da maior rede do segmento na cidade:

E o desafio não é só atender os desejos das crianças. Adolescentes são os que mais visitam as papelarias nesse período e geralmente eles chegam antes dos pais:

A indústria também caprichou nos lançamentos das mochilas, o que aumenta os desafios dos pais em conciliar a verba destinada à compra do material escolar com a preferência deles. Diariamente o varejo testemunha esses embates.

Foto: Myrtes Pereira - Rádio Santa Cruz FM






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