Tem repercutido a decisão judicial para que a empresa Furnas adote medidas urgentes no sentido de socorrer os atingidos pelo transbordamento do rio Piumhi, no município de Capitólio, no início do mês.
A determinação se deu após um pedido do Ministério Público já que o transbordamento, além de ter impactado diretamente a vida do município, deixando várias pessoas desabrigadas, impediu o acesso dos moradores e visitantes à região central da cidade que foi tomada pela água.
Como se sabe, Capitólio tem uma economia basicamente sustentada no turismo, já que o município também está às margens da represa de Furnas, onde existem centenas de cachoeiras e cânions de exuberante beleza natural.
Com isso, diversas pousadas, hotéis e restaurantes registram grande movimentação nesta época do ano. Um dos empresários do setor é o paraminense Adair Vasconcelos Barbosa.
Em conversa com o JM, ele contou que vem acompanhando de perto a situação crítica enfrentada pelo município, e já consegue perceber as primeiras medidas tomadas por Furnas na tentativa de minimizar o impacto do transbordamento do rio.
Além das medidas de recuperação do município, a decisão judicial também determinou o encaminhamento dos desabrigados para hotéis e pousadas, com fornecimento de alimentação, objetos de higiene pessoal e medicamentos. O descumprimento da medida acarretará em multa diária no valor de R$ 5 mil.