O estado de emergência provocado pela dengue em Minas Gerais fez a venda de repelentes disparar nas farmácias, pressionando o estoque do varejo. Em algumas delas, o consumidor já encontra menos variedade do produto.
Esta também é a realidade do setor em Pará de Minas, cuja demanda já cresceu 50% em relação ao mesmo período de 2023. Diante disso, as indústrias já demonstram dificuldade no abastecimento.
E fica o alerta para os consumidores – na hora da compra é necessário tomar alguns cuidados, pois as substâncias presentes nos repelentes que afastam os mosquitos são diversas.
Em geral, aqueles que possuem DEET não devem ser utilizados por menores de dois anos. A embalagem traz a informação precisa, mas quanto maior a concentração, maior o tempo de duração do efeito do produto. Por isso, crianças de dois a 12 anos só devem utilizar concentração de até 10%.
Os repelentes com Icaridina ou Picaridina têm duração habitualmente maior e demandam menos reaplicações, por isso são mais procurados. Eles também têm versões infantis para maior de dois anos. Já os produtos com EBAAP ou IR3535 podem ser utilizados por crianças a partir de seis meses.
Casos de dengue disparam
O novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde confirmou que os casos de dengue dobraram em uma semana em todo o estado de Minas Gerais. O aumento registrado foi de mais de 100%.
De acordo com os números, o total de casos passou de 11.500 para mais de 23 mil. As mortes em estudo também tiveram alterações, subindo de 14 para 35 e isso representa 150% de aumento.
O boletim também confirmou o primeiro infectado pela Zika no estado neste ano. Oito casos ainda estão sendo investigados. A Chikungunya também apresentou aumento, subindo de 3.067 para 6.067 de casos confirmados. Conforme o Jornal da Manhã informou, Minas decretou situação de emergência devido ao aumento dos casos de dengue e chikungunya.
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