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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Servidores da educação aproveitam o aniversário de Pará de Minas para reforçar protesto: Prefeitura reage

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O desfile cívico em comemoração ao aniversário de 164 anos de emancipação político-administrativa de Pará de Minas movimentou o centro da cidade ontem pela manhã, conforme o Jornal da Manhã acompanhou com flashes ao vivo.

Milhares de estudantes e servidores públicos se apresentaram sob o tema “O legado de 164 anos de desenvolvimento de Pará de Minas”. 

As pessoas que foram até a rua Benedito Valadares para assistir a parada, ficaram satisfeitas, desde que a movimentação começou na rua Tiradentes, por volta de 8h40 e terminou por volta das 11h, na praça Padre José Pereira Coelho.

No entanto, o sol e o calor se intensificaram com o passar do tempo, gerando reclamações entre os participantes que ficaram expostos por várias horas. A interdição do trânsito na região central também gerou reclamações entre os motoristas.

Mas o protesto que chamou mesmo a atenção foi liderado pelos profissionais da educação municipal. No momento em que o desfile terminava dezenas de servidores, entre professores e serventes, fizeram uma manifestação em frente ao palanque das autoridades, montado na porta do Centro Literário. 

Com faixas, cartazes, apitos, balões pretos e nariz de palhaço, eles pediram valorização e tratamento digno. Entre as reivindicações estavam a melhoria no salário e a revisão do plano de carreiras.

A professora Silmara Guimarães, da Escola de Matinha, falou sobre a insatisfação dos profissionais do magistério. 

Cíntia Lima, representante das serventes escolares, chamou atenção para a situação enfrentada pela classe que, há anos, sofre com a defasagem salarial.

De acordo com Tânia Valeriano Chaves Leite, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, a decisão pela manifestação partiu de uma assembleia realizada há quase uma semana, resultado do não atendimento das reivindicações:

Mesmo com o protesto, o prefeito Elias Diniz não ouviu os profissionais. Ao perceber a movimentação, ele entrou para o Centro Literário Pedro Nestor, onde permaneceu por alguns minutos. 
Depois conversou com o JM, defendendo a livre manifestação e destacando o atual cenário da política nacional, que tem comprometido a receita das prefeituras.

Sobre o piso salarial, cobrado pelos profissionais, Elias justificou:

Depois deste pronunciamento, o prefeito deixou o prédio histórico e trocou poucas palavras com os manifestantes.

Fotos: Germano Santos e Amilton Maciel - Rádio Santa Cruz FM




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