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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Ladrões mais ousados e vítimas mais distraídas: essa combinação fez disparar o furto de celulares -

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Se alguém perguntar qual o principal alvo de furto em Pará de Minas ou em qualquer outra cidade do país, pode responder sem medo de errar – é o celular. A informação vem do IBGE, órgão especializado no levantamento de dados no país. Ultimamente os ladrões estão tão atirados que muitos nem sequer se dão ao trabalho de levar aparelhos de locais mais afastados e de menos visibilidade. Eles roubam nas ruas, em plena luz do dia. 

Dias atrás, por exemplo, um repórter de televisão se preparava para entrar ao vivo, quando um rapaz se aproximou de bicicleta e tentou levar o telefone. Só não conseguiu, pelo alto reflexo do jornalista. A pesquisa do IBGE é inédita e mostra que o celular é o objeto mais roubado e furtado dentro e fora de casa no Brasil. A frequência é maior até mesmo do dinheiro em espécie, de documentos, joias e eletrodomésticos.

A média de furtos diários no país já passa dos seis mil aparelhos. Isso mesmo – seis mil aparelhos celulares são levados todos os dias pelos ‘fora da lei’. Já em Minas Gerais, no ano passado os ladrões levaram mais de 16 mil celulares e esse número representa um crescimento de 21,53% em relação a 2021.

A explicação para tanto interesse se deve ao reflexo do retorno à normalidade do pós-pandemia, com mais pessoas circulando nas ruas. Mas também é sinal de que os criminosos estão mais ágeis e organizados. Hoje, o antigo batedor de carteira ataca direto a mão da vítima. Nas mãos dos bandidos, o celular vira dinheiro fácil.

Se o aparelho não for bloqueado pelo dono, será revendido. Se for ‘apagado’, será desmontado para revenda de peças, ou seja, de qualquer jeito ele vale dinheiro. 
O problema fica maior quando se leva em consideração que o roubo de um celular não traz prejuízos somente no que diz respeito à necessidade da compra de outro aparelho.

Quando o criminoso se infiltra no celular da vítima, em questão de segundos ele raspa o dinheiro da conta bancária, além de aplicar outros golpes. Essas condutas lesivas são bem antigas e vêm se aprimorando junto com as novas tecnologias. E com todas essas informações, fica o alerta mais importante – não exponha o aparelho em público.

No país onde tem mais smartphones em uso do que habitantes – já são 242 milhões de aparelhos contra 214 milhões de moradores – o celular se tornou inseparável de quase todos. 
Por isso, virou ‘presa’ fácil para o criminoso que ainda tem a seu favor a distração da pessoa quando ela está usando o telefone.

Foto Ilustrativa: Reprodução/pixabay.com






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