Pecuaristas ganharam aliados fortes na luta contra a larga importação de leite em pó pelo governo federal. Depois de várias reuniões entre produtores mineiros e entidades de classe, a mobilização foi parar em Brasília.
O evento foi promovido pela Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor de Leite, contando com adesão do Sistema Ocemg, além da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Leite de Minas (Fecoagro) e da Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR).
O tema central das discussões foram os impactos da importação de lácteos no Brasil. O cenário recente é de redução da produção nacional e aumento de cerca de 180% no volume das importações.
Isso se deve às medidas governamentais que tornaram mais vantajosa a compra em países como Argentina e Uruguai. Somente no primeiro semestre deste ano, o Brasil importou o equivalente a mais de um bilhão de litros de leite e esse volume supera em quase 300% a importação do setor no mesmo período de 2022.
Foi entregue ao governo federal um documento com milhares de assinaturas para que a situação seja resolvida rapidamente, antes que o setor enfrente problemas ainda mais sérios.
A pecuária leiteira nacional emprega mais de 4 milhões de famílias. O Brasil é o quinto maior produtor de leite mundial, com mais de 1 milhão de propriedades que, juntas, produzem mais de 35 bilhões de litros por ano.
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