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Evolução do ensino aumenta o abismo entre as redes pública e privada

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O recesso escolar está dividido entre a necessidade de descanso para alunos e professores e a expectativa do retorno gradual das aulas presenciais em agosto. Mas o momento também está provocando reflexões sobre o novo papel da escola no pós-pandemia. Por enquanto a tecnologia tem sido uma aliada para que alunos, especialmente da rede privada, possam manter os estudos de forma remota.

De um modo geral os professores continuam na posição central da aula, transmitindo o conteúdo, enquanto os estudantes mantiveram postura passiva. 
Especialistas reconhecem que as tecnologias podem oferecer muito mais, integrando os recursos digitais com a prática docente em sala de aula, colocando o professor como provocador e mediador.

E além do uso da tecnologia em sala de aula, abre-se a possibilidade de estudantes da educação básica cumprirem parte da carga horária em casa, por meio de ferramentas digitais. Também há o reconhecimento de que a pandemia mostrou como a interação presencial é fundamental para o desenvolvimento de habilidades.

No entanto, esse período tão conturbado apontou o outro lado que é a migração tranquila para o ambiente remoto. 
Só que a análise geral dos especialistas em educação também mostra o lado obscuro dessa história. Enquanto as instituições privadas, sobretudo de grande porte, tendem a utilizar mais ferramentas tecnológicas em salas de aula, a realidade da rede pública está bem distante disso.

O abismo entre as redes pública e privada tende a ficar maior, dividindo os estudantes pobres dos mais ricos. Daí a necessidade do poder público compreender como fundamental a necessidade de acesso à internet e à tecnologia como garantia de cidadania.

Foto Ilustrativa: giovannacco/pixabay.com






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