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Promotor de eventos fala das dores terríveis que enfrentou depois de contrair a varíola dos macacos

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O promotor de eventos de Pará de Minas, que contraiu a varíola dos macacos, já recebeu alta, ou seja, não precisa mais cumprir isolamento domiciliar. Recuperado da doença, ele volta às atividades e deixa um alerta às pessoas em geral sobre a necessidade da prevenção.

Ele não sabe se contraiu o vírus aqui ou em outra cidade mineira, o fato é que enfrentou muitas dores e precisou ficar em casa, longe do convívio da família, por quase três semanas. O promotor de eventos gravou entrevista para o Jornal da Manhã, mas não será identificado por nós. A doença se manifestou através de uma pequena ferida nas mãos.

Em princípio ele acreditou que se tratava de uma espinha ou algum pelo encravado. Com o passar dos dias, os outros sintomas se manifestaram, principalmente uma forte dor de garganta, que o forçou a procurar ajuda médica.

Até então, ele sequer suspeitava da varíola dos macacos e foi por acaso que informou a médica sobre a pequena ferida na mão direita. Naquele momento, o estado de alerta se instalou com a necessidade dos exames complementares e do acionamento à Vigilância Sanitária. Além da garganta fortemente inflamada, ele também enfrentou dores físicas em várias partes do corpo.

O promotor de eventos contestou informações do secretário de Saúde, Wagner Magesty, se que teria um grande histórico de viagens por causa da profissão. Ele assegura que não esteve em outra cidade recentemente, além de Belo Horizonte:

E para quem acha que a varíola dos macacos é uma doença leve e por isso mesmo não há necessidade de prevenção, aqui vai um conselho importante:

Outros sintomas da doença, além da erupção cutânea e dor de garganta, são febre de início súbito, dor de cabeça forte, dor nas costas e na região genital, suor e calafrios e fraqueza.

Mas, segundo os pesquisadores, a varíola dos macacos também afeta os olhos. Cerca de 25% das pessoas acometidas pela doença, têm apresentado sinais oculares, como a conjuntivite. 

Outro sinal de alerta é a visão turva e nos casos piores, podem ocorrer lesões devido à coceira, resultando em feridas abertas na área da conjuntiva, que é a membrana mucosa transparente que protege o globo ocular.

Especialistas alertam, inclusive, para o registro dos primeiros casos de infecção simultânea por catapora e varíola dos macacos no Brasil, daí a importância dos exames laboratoriais para definir o diagnóstico preciso dessas doenças.

Foto Ilustrativa: Reprodução/pixabay.com






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