Os brasileiros ainda usam muito o cheque como meio de pagamento? Se você respondeu que não, errou. A utilização dele segue forte no país, mesmo com a popularização do Pix, que significou uma revolução na movimentação do dinheiro. Levantamento do Banco Central mostra que como ferramenta de pagamento de salário ou de parcelamento, são compensadas por ano mais de duzentos milhões de folhas de cheques, sendo mais da metade no Sudeste.
Chama atenção, no entanto, que a circulação de cheques é maior nos municípios menores, com forte presença do agronegócio. Um dos fatores que mantém o cheque em circulação é a utilização do pré-datado. Nesse caso, ele ocupa um espaço que outros meios ainda não entraram. O Jornal da Manhã fez um levantamento junto às agências bancárias de Pará de Minas, confirmando que por aqui também o uso dos cheques se mantém em alta, sobretudo por parte das empresas.
A explicação é fácil de ser entendida – é que o cheque permite ao comerciante a programação de pagamentos, facilitando o controle financeiro dos negócios. Já para as empresas que aboliram o cheque e vem priorizando as operações via Pix, segue o alerta do Banco Central. Os golpes nesta modalidade estão crescendo a uma velocidade espantosa.
Pequenos comerciantes são as vítimas mais constantes dos estelionatários que, na hora de pagar, adulteram o valor com o valor real da compra, apresentando um comprovante falso. Especialistas alertam que quem cai nesse tipo de golpe deve notificar o próprio banco para registro da situação. Também podem ser utilizados os canais de denúncias no Banco Central. Outra medida importante é o registro de um boletim de ocorrência na Polícia Civil,, o que pode ser feito em qualquer delegacia ou na internet.
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